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BRF acompanha tendência de consumo nos Emirados

BRF acompanha tendência de consumo nos Emirados
25/Setembro/2019
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O perfil de produção da fábrica da empresa brasileira BRF em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, atende uma nova tendência de consumo no mercado do país árabe, que são as compras de produtos mais prontos. “O hábito do consumo continua, mas a forma de consumir é que tem mudado bastante”, afirmou no sábado (21) o vice-presidente Jurídico, de Compliance e Relações Institucionais da BRF, Bruno Ferla, para a delegação brasileira que se encontrava no país e visitou a unidade da companhia nos Emirados.

De acordo com Ferla, o consumo de frango no país é muito grande, há bastante mercado para o frango griller, que é o inteiro, mas com o maior deslocamento das mulheres para o mercado de trabalho, a tendência é que as famílias procurem produtos que facilitem a vida. Aí entra o consumo de processados que a companhia produz em Abu Dhabi, como hambúrgueres, salsichas, empanados e outros do tipo.

A empresa mantém em Abu Dhabi cinco linhas de produção, que são de hambúrgueres de frango e de carne bovina, de peito marinado, de produtos customizados para food service, de salsichas e de empanados, como os nuggets. O frango que é processado chega todo do Brasil e a carne de gado vem 90% do Brasil. “A ideia é estarmos próximos do consumidor”, disse o gerente geral da fábrica, Giovani Pelliza.

A BRF produz na unidade 81 mil toneladas por ano. A fábrica fica num cluster de alimentação da Khalifa Industrial Zone Abu Dhabi (Kizad), a 15 quilômetros de um porto com o mesmo nome, de onde chega a matéria-prima brasileira que abastece a unidade. Apesar da carne bovina e de frango usadas virem quase 100% do Brasil, os ingredientes usados na produção são oriundos de diversas partes do mundo.

A fábrica foi inaugurada em novembro de 2014 e começou a operar inicialmente com hambúrguer. Pelliza contou à delegação que a unidade foi a primeira planta da BRF no exterior com 100% da construção e projeto de engenharia da própria empresa. Segundo ele, o projeto foi feito no Brasil e adequado às questões locais de legislação, segurança alimentar locais e outras dos Emirados. Os investimentos foram de R$ 160 milhões.

Quando começou a funcionar, apenas 1% da distribuição era própria, mas isso foi mudando e hoje a distribuição própria é de 70% do total. Os produtos são exportados na região e 80% desse comércio é feito via terrestre, segundo o gerente geral. A unidade emprega atualmente 598 funcionários. Os empregados da área operacional são estrangeiros, mas há, no entanto, muitos brasileiros em cargos estratégicos.

Fonte e foto: Agência de Notícias Brasil-Árabe

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