A produção avícola é a principal atividade da pecuária, de acordo com dados do Censo Agro 2017, divulgados na última sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, são mais de 3,2 milhões de estabelecimentos agropecuários com alguma atividade, seja produção de frangos de corte ou galinhas de postura, perus, patos ou avestruzes. A atividade aparece à frente da bovinocultura – corte ou leite –, presente em 2.554.415 estabelecimentos agropecuários.
São 2.862.495 estabelecimentos com produção de galináceos (galos, galinhas, frangos, frangas e pintos). Em 2006, ano do levantamento anterior, eram 2.713.403. O número de estabelecimentos agropecuários voltados a essa produção aumentou 2,9% em 11 anos.
Ao todo, o plantel chegou a 1,36 bilhão de cabeças, segundo o Censo 2017. Neste caso, houve um avanço de 19,13%. O Censo 2006 havia calculado 1,14 bilhão de cabeças.
ALÉM DO FRANGO E DA GALINHA
O Censo 2017 separa os números de outras produções avícolas. No levantamento anterior, foram divulgados apenas os números de “outras aves”. Em 2006, desse modo, eram 30.661.874 de aves de produção.
A maior produção avícola depois do frango e da galinha no país era de perus em 2017. São 15,636 milhões de cabeças, distribuídas em 82.608 estabelecimentos agropecuários. Em seguida, estão as codornas. O IBGE calculou 15.281.681 de aves dessa espécie em 17.941 estabelecimentos.
Embora somem um número menor de cabeças os estabelecimentos com criação de patos, gansos, marrecos, faisões e perdizes – que o IBGE coloca na mesma categoria – são bem mais numerosos. Foram levantadas 3,779 milhões de cabeças dessas aves em 250.356 estabelecimentos agropecuários.
O IBGE também encontrou 1.013 estabelecimentos com criação de avestruzes. Segundo o levantamento de 2017, o país contava com 13.791 aves dessa espécie.
Fonte: Avicultura Industrial