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O Brasil não esteve sozinho na forte queda que afetou as exportações de carne de frango em março passado. Nos EUA o volume embarcado também registrou agudo recuo. A diferença é que isso se repetiu pelo terceiro mês consecutivo nos EUA, enquanto no Brasil ficou restrito a dois meses (janeiro e março).

O efeito disso é que, tanto no Brasil como nos EUA, os volumes acumulados em períodos de 12 meses sofreram retração. Porém, ao passo que as exportações norte-americanas apenas retornaram aos mesmos volumes observados em boa parte de 2019 – média de 3,220 milhões de toneladas naquele ano – as brasileiras registraram incremento de, praticamente, 22% (em 2019, média de 3,882 milhões de toneladas).

Juntos, os dois principais exportadores mundiais de carne de frango acumulavam 7,950 milhões de toneladas nos 12 meses encerrados em março de 2024, quase 60% delas atendidas pelo Brasil. É uma participação cerca de 9% maior que a registrada em 2019, ano pré-pandemia de Covid-19 e pré-incidência de Influenza Aviária nos EUA.

Fonte: AviSite