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Exportações impulsionam suinocultura brasileira, que supera marcas históricas no 1º trimestre

Com aumento nas vendas para China, Filipinas, Japão e América do Sul, setor registra alta de 30% nas exportações em março e mantém bons resultados, mesmo com pressão nos custos de produção.
A suinocultura continuou com bons resultados no mês de março, apesar do aumento de custos eleve quedado preço, embora na primeira quinzena de abril, a cotação do animal vivo tenha voltado a subir. As exportações seguem muito sustentadas, superando os recordes do ano anterior, com ótimas vendas para a Ásia e nas Américas.
As cotações do suíno vivo no estado de São Paulo cederam um pouco (-1,4%) na média de março sobre fevereiro de 2025, mas voltaram a subir a partir do início de abril, fechando em R$ 8,60/kg vivo no dia 15 de abril, o que é 30% superior ao preço há um ano. As cotações em 2025 têm oscilado mais que no ano anterior, porém em nível bem superior ao mesmo período de 2024.
Apesar da pequena redução do preço do animal em São Paulo, nos estados produtores da região Sul e em Minas Gerais, as quedas foram maiores em março (-3,3%) frente a fevereiro.
Além da queda do preço, o custo da suinocultura aumentou 1,9% na média ponderada da Região Sul e Minas Gerais, reduzido o spread da atividade para 22%, frente aos 26% no mês anterior. Ainda assim, o resultado de R$ 220/cabeça terminada é bastante satisfatório.
As exportações também seguem a todo vapor, com alta de 18,2% na quantidade in natura embarcada no 1º trimestre de 2025. Especificamente em março, as vendas somaram 103 mil toneladas, 30,4% acima de março de 2024. Além disso, o preço médio de embarque subiu 0,5% frente a fevereiro de 2025. O spread das exportações ficou em 43% contra uma média histórica de 39%.
Entre os destinos externos, embora a China tenha se mantido na primeira posição no 1º trimestre de 2025 (112 mil toneladas), as Filipinas, segundo colocado (92 mil toneladas), cresceu 97% frente ao 1º trimestre de 2024. Também chamam atenção os crescimentos dos embarques ao Japão (90%) e Vietnã (35%). As vendas também têm avançado na América do Sul, com crescimento de 36% no trimestre e mesmo para os Estados Unidos e México.
Fonte: Consultoria Agro Itaú BBA/O Presente Rural
Fonte da Foto: Canva Pro