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CNA apresenta sistema para rastrear e certificar produção de carne bovina
09/Setembro/2019A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) criou um sistema para rastrear a produção de carne bovina, o que permite a certificação da cadeia produtiva em 12 protocolos de procedência, segundo a entidade.
Por meio do sistema, denominado Agri Trace Rastreabilidade Animal, é possível rastrear o animal desde sua origem até o produto final vendido para o consumidor, permitindo a certificação em um dos protocolos que agregam valor ao produto.
Entre os 12 protocolos disponíveis para certificação estão os programas de carne Angus, Charolês, Devon, Hereford, Nelore, Wagyu, Senepol Quality Assurance, Garantia de Identificação Bovina, Rubia Gallega, Brangus e Carne Sustentável da Associação Brasileira de Produtores de Orgânico.
Cerca de 8,5 mil produtores já estão cadastrados no Agri Trace Rastreabilidade Animal, segundo a CNA.
Ao menos 60 frigoríficos tinham obtido certificação de raças bovinas até o fim de 2018, sendo que mais de 365 mil carcaças já foram certificadas, segundo informações no site do Agri Trace Rasteabilidade Animal. Entre as empresas com frigoríficos certificados estão JBS, Minerva e Marfrig.
O sistema foi apresentado à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, na terça-feira (03).
“É muito vantajoso ter um sistema onde você tem condições, principalmente nos estados da Amazônia, de rastrear o rebanho todo e falar: 'Desse estado, você pode comprar carne, porque o ministério, a Federação e o estado assinam embaixo, porque todo o rebanho está rastreado”, disse Tereza Cristina em nota divulgada pelo Mapa.
O coordenador de Protocolos de Rastreabilidade do Instituto CNA, Paulo Costa, disse que o Brasil precisa acessar novos mercados e aumentar o valor dos produtos embarcados.
“Podemos competir de igual para igual com países como a Argentina e o Uruguai, para isto temos que fazer nosso dever de casa”, disse ele em nota divulgada pela CNA.
Fonte: CarneTec